O advogado criminalista Aluísio Regis Filho participou nesta segunda-feira (27) do programa 360 graus, ocasião em que falou sobre o caso Bruno Ernesto, que inicialmente foi tratado pela polícia como latrocínio, num inquérito policial realizado em tempo recorde e seis pessoas foram sentenciadas. Mas, dada as circunstâncias do crime, desde o princípio, foram suscitadas dúvidas sobre a possibilidade de execução.

E por que execução e queima de arquivo? Primeiro, a urgência para a conclusão do inquérito, um fato inusitado para este tipo de crime. Segundo, a perícia policial sequer verificou a quem pertenciam a arma e das munições utilizadas no assassinato. Depois, todos os pertences de Bruno Ernesto foram recuperados pela polícia, à exceção do seu notebook. Onde, coincidentemente, estavam todas as informações do Jampa Digital colhidas por Bruno Ernesto.

E o Jampa, como se sabe, foi um dos maiores escândalos ocorridos, nos últimos tempos, na Paraíba. Pela ousadia como o ilícito foi cometido. Pela afronta ao cidadão, que tentou acessar a Internet pelo Jampa e nunca conseguiu. E pelo uso intenso de um programa, durante a campanha eleitoral de 2010, pelo então candidato Ricardo Coutinho, como se fosse uma façanha tecnológica que iria levar pra todo Estado.